quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reflita: Encontrei seu cão.

Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães; aqueles que não têm nenhum não querem um cão. Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o deixou aqui, mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez, ele estava bem longe da casa mais próxima e estava sozinho, com sede, magro e mancava por causa de um machucado na pata.


Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele. Para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. Para ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim à sua procura... Mas eu não era você. E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele não se aproximava.

Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele. Ele só sabe que você não está lá, sabe apenas que precisa te encontrar. Isso é mais importante do que comida, água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas. "

Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo. Eu nem sei seu nome. Fui para casa, enchi um balde d' água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrá-lo.

Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destino do qual você achou que o estava salvando - depois de dias de sofrimento sem água ou comida.

Voltei ao local antes do anoitecer. Não o encontrei. Na manhã seguinte, voltei e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele. Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas.

Algumas horas mais tarde, a uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo esse sofrimento. Seu cão morreu.

Ajoelhei-me ao lado dele e amaldiçoei você por não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Rezei, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar que acho que você esperava que ele encontrasse. Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá... E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado. (Transcrito)

Com carinho,
♥ Helena ♥

Os cães tem sentimento?!

Não é muito difícil aparecer de tempos em tempos um estudioso dizendo que os cães não tem sentimentos, tentando explicar cientificamente cada comportamento relacionado a esses animais.

Sinceramente é muita prepotência e egocentrismo achar que somente humanos possuem sentimentos, quem nunca ouviu uma história mostrando a devoção e fidelidade de alguns animais, eu mesmo tenho várias.

Uma dessas é a história de Hatiko um cão da raça Akita, que era de propriedade de um professor, que ia de trem todos os dias ao trabalho e sempre era acompanhado por seu fiel cachorro. Hatiko fez esse trajeto desde que era um filhote, levar seu dono até a estação e depois voltava a 3:30 da tarde para busca-lo, mas em um certo dia quando Hatiko chegou a estação para acompanhar seu dono de volta para casa, isso não aconteceu pois o professor ao qual ele sempre buscava teve um infarto no trabalho e veio a falecer.

Nesse dia Hatiko ficou até quando anoiteceu esperendo seu dono, e nunca mais ele voltou a vê-lo. Todos os funcionários da estação conheciam o professor e seu cachorro, por isso passaram a observar que todos os dias Hatiko aparecia por volta 3:30 da tarde e ficava em posição de sentinela, a espera de ver a silhueta da pessoa que ele mais amava, dentre as milhares de pessoas que por ali passavam.

Compadecidos da fidelidade do cachorro, todos começaram a cuidar de Hatiko, muitos tentarm oferecer um lar, com abrigo, comida carinho, mas o que realmente ele tinha em mente era que tinha um compromisso com seu dono, e nada poderia ser mais importante, e durante 10 anos todos os dias fazendo chuva, nevando ou quando o frio rasgava a pele, lá estava a figura do Akita branco como uma estátua, e com um olhar fixo na entrada da estação.

A história desse maravilhoso cão chamou a atenção da midia e depois de todo o país, muitos vinham de outras cidades só para ver de perto Hatiko, que após 10 anos de uma espera incansável, velho e muito doente finalmente ele descançou e pode finalmente ir para perto da pessoa que tanto amava.

Um comportamento assim só pode ter um nome “ Amor”, e sem sombra de dúvida é um sentimento, e quantas outras histórias de heroísmo, lealdade, companherismo que não conhecemos?

Estou realizando no CCZ de São Paulo um projeto de educação para animais com baixo potencial de adoção, e posso acompanhar como vivem aqueles animais, eles ficam tristes, abatidos, alguns apresentam fobias, outros apresentam emagrecimento rápido, outros demonstram irritabilidade constante com os companheiros de canil, pois sem alternativas lutam contra tudo,inclusive seus próximos.

Podemos ver claramente que alguns animais demonstram alguns comportamentos que muitas vezes não temos explicação, tais como a alegria em te receber ao chegar em casa, ficando juntinho a você bem quietinho em momentos ruins, mostrando solidariedade cuidando de outros animais, ficar acordado até você chegar e só depois ir se alimentar, etc.

Se isso não for algum tipo de sentimento, com certeza vou ter que rever meus conhecimentos com relação aos animais, pois só alguém que nunca teve um gato safado, um cachorro lambedor, um cavalo manhoso é que pode dizer que que esses seres maravilhosos não tem sentimentos.


Na verdade, na minha opinião, quem tem que procurar seus sentimentos são os racionais e opressores Homo Sapiens. (Transcrito)


Com carinho,

♥ Helena ♥

domingo, 17 de abril de 2011

Casamento e Divórcio segundo Jesus

Apenas escute com toda atenção o que é explicado aqui sobre um assunto que bem poucos evangélicos conhecem, mas que os verdadeiros cristãos buscam conhecer com todo o coração, para não pecartem contra o Senhor e a Sua Palavra.


Com carinho,
♥ Helena ♥

sábado, 2 de abril de 2011

Um câncer para Casamentos

Carlos e Joana voltam de mais um final de semana tipo macarrão com frango na casa da mãe de Carlos.

Ao chegar em casa Carlos desce para abrir o portão e avista a vizinha lavando o carro do marido e faz o infeliz comentário:

- Veja querida, isto que é esposa prendada.

A resposta vem na mesma velocidade que foi o comentário, ou seja, sem pensar.

- É? Aposto que o marido dela lava louças para ela.

E já se trancou atrás de um bico de fazer inveja a qualquer tucano.

Carlos sabia o motivo do bico, mas não queria dar o braço a torcer, pensava consigo mesmo:

- Deus sabe que meu comentário foi sem maldade, apenas esperava um tapinha e um sorriso maroto dizendo “Bobo”, e não uma greve de sexo que já durava sete dias.

Joana por sua vez tinha suas razões:

- Trabalho como uma doida para manter a casa em ordem, cuido das crianças, mantenho a comida no horário e ainda vem fazer um comentário ridículo destes. Lavar carro? Ingrato!

Mas ambos tinha um ardente desejo de que o parceiro de tantos anos viesse e dissesse as três palavras mágicas:

- Por favor, me perdoe, eu errei. E terminasse de uma vez por todas com isto.

Mas o que se escuta é: “Alta do dólar bate novo recorde!” denuncia a televisão em um volume até certo ponto incomodo. Carlos que assistia o jornal escuta alguns gritos no quarto e diminui o volume da televisão para tentar ouvir algo.

- Já te disse para não subir na cama de tênis! A voz de Joana ecoa pela casa seguido do barulho de chineladas e os gritos de Rafael chorando. Sem se dar conta, Joana descontara toda a sua raiva sobre o pequeno garoto que mal entendera o porque das chineladas, e descontaria no primeiro que encontrasse pela frente.

Todo aquele clima tenso, somando ao volume da televisão fez com que Joana cometesse tal erro.

Carlos se lembra que dias atrás ela tirava Camila pacientemente da cama:

- Camilinha querida, não suba na cama de sandálias filha.

Será que ela fazia distinção dos filhos? Pensava ele.

Já no oitavo dia em que só se falavam o extremamente necessário, Carlos já nem lembrava mais o motivo daquela nova separação, mas algo o impedia de tentar resolver o problema em questão, é como se tivesse que dar o braço a torcer, como se dissesse a esposa:

- OK querida você errou e pode sempre fazer isto que eu irei aceitar.

Joana por sua vez lembrava até do cabelo que estava pairando no ar no momento em que o marido fez o comentário, mas continuava imutável.

Sem saberem, Carlos e Joana estavam criando um ambiente ideal para a proliferação de um câncer que comia seu casamento pelas bordas. Não era o comentário o motivo da nova briga e “separação”, era algo que já vinha acumulando como um balão de ar que vai se enchendo e o comentário sobre a vizinha foi o ultimo sopro o qual explodiu o balão.

Oitavo dia para Carlos e Oitavo dia, quatro horas e alguns minutos para Joana.

Segunda feira cheia. Carlos nem lembrava de Joana, por sua vez Joana tentava entender como passaram um final de semana daquela forma ostentando uma mascara bonita e lapidada, o casal perfeito.

Abrindo o portão de casa como era de costume, Carlos finalizava aquela segunda feira guardando o carro na garagem quando novamente avista a vizinha lavando o carro de seu marido.

Lembrou do ocorrido a uma semana atrás, mas nem assimilou os fatos, achando que aquilo fora somente mais uma de tantas divergências.

Logo já se distrai novamente olhando seu filho Rafael se apoiando no batente da porta olhando o pai e obedecendo a uma linha imaginaria entre a garagem e a porta da sala.

Logo após o programa do Jô, Carlos vai para o quarto onde encontra a cama com um espaço enorme do seu lado, pois Joana deitara quase que caindo da cama.

Deita-se cuidadosamente e apaga a luz. O silencio ocupa cada centímetro quadrado do quarto, nem a respiração de Joana se ouve, deixando bem claro que nenhum dos dois estavam dormindo.

Carlos já estava quase dormindo quando senti como se um vulto passasse por ele.

Abre os olhos e consegue perceber que Joana já não se encontra mais na cama.


Fica com os ouvidos bem atentos para tentar ouvir a porta do banheiro ou da geladeira, mas apenas o latir distante de um cachorro se fazia ouvir.


O digito vermelho do radio relógio apontava 01:30. Carlos aguarda na cama meio que dominado pelo sono e confuso ao mesmo tempo pela situação.


Pensa mais um pouco e logo olha no relógio que já apontava 01:33 Como três minutos pareceram uma eternidade! Como Joana demorava!

Mal sabia ele que estes minutos não era nada perto das horas em que Joana o esperou na cama enquanto ele se distraia com a TV.

- Vou ter que dar um jeito nesta situação. Pensava Carlos. Levantou-se sem fazer barulho e caminhou até o quarto das crianças para ver se a encontrava, mas sem êxito.


Nem precisou chegar até a sala para ver um vulto sobre o sofá pequeno.


Ao se aproximar pode perceber Joana toda encolhida no sofá.
Carlos se aproxima e o brilho nos olhos de Joana denuncia que ela estava chorando em silencio olhando fixamente para a porta que dava acesso a rua. Carlos se aproxima e não sabe o que fazer, e nem o que falar. Seus pensamentos param por alguns instantes por não entender a situação.

O Silencio é quebrado pelo sussurro de Joana:

- Chega!

- O que foi? Pergunta Carlos.

- CHEGA! Você escutou? CHEGA! ACABOU.

Carlos sabia o que ela queria dizer, mas queria ganhar tempo para analisar a situação e tentar um dialogo e colocar a situação sob controle.

- Você é um monstro! Não é a pessoa com quem casei. Nós nunca seremos felizes, nunca fomos e nunca seremos. Não sei como durou tanto.

Carlos e Joana se confrontam como dois gladiadores na arena, com a diferença de que a única regra era tentar magoar o máximo possível um ao outro.

Se pudéssemos tirar o som desta cena e olharmos através do telhado, veríamos a triste cena de em um cômodo um casal se agredindo e no outro duas crianças dormindo tranqüilamente sem saber que ao acordarem poderiam estar sem pai ou sem mãe.

E se pudéssemos voltar no tempo e acompanhar a vida de Carlos e Joana, veríamos um casal fazendo votos de amor e fidelidade no dia do seu matrimonio.


Um casal se alegrando juntos com o presente que Deus lhe dera que era seus filhos.

Veríamos um casal planejando um futuro, juntos. Com certeza teríamos dificuldades para detectar quando começou esta separação.
Não encontraríamos o ponto em que se iniciou tudo isto, ou o motivo principal.

Uma resposta simplista seria: Uma somatória, um ajuntar de problemas teria levado a esta fatalidade.

Poderíamos tentar achar um culpado, ou uma culpada, mas de nada resolveria.

A realidade é que mesmo na época de namoro, Carlos e Joana nunca tiveram um preparo para o que viria. Pessoas estudam anos para se formarem médicos advogados e outras coisas mais, mas ninguém é preparado para o casamento, ao contrario disto é entregue o diploma que é a certidão de casamento para o casal e terão a vida toda para tentar manter aquele pacto, ou aquela aliança em que fizeram um para com o outro.

A vida nada os ensinou a não ser grandes mentiras tipo: “E os dois viveram felizes para sempre”, ou “Você encontrará alguém que te fará feliz”, não seria o correto dizer: “você encontrará alguém para fazer feliz”? Já entramos no casamento com a esperança de que nossa felicidade está no parceiro ou parceira desta jornada.

Mas espere aí! Se os dois entrar no casamento esperando que o outro seja portador de tal felicidade, já estamos sendo enganado desde o princípio. Mas se ao contrario disto usássemos o amor que a bíblia nos ensina? Ou seja, o amor ágape. Deixaríamos de nós mesmos para cuidar do próximo, assim como o ar que respiramos temos a certeza que daria certo, pois não é um método humano e sim divino. Deus sabe as lutas que um casal tem em se relacionar e deixou o manual, mas o fato é que desprezamos este manual e nos enchemos de coisas mundanas, como nos transportar para uma vida que não é nossa passando meses e anos seguindo novelas em que marido abandona esposa e acaba se dando bem.

Filmes em que esposas deixam marido e filhos em busca de felicidade própria e nós acabamos até em concordar com aquela atitude.

Há! Então achamos um culpado? É a novela? Não assisto mais novelas e em troca tenho meu casamento de volta? O que quero dizer é: com o que você tem se alimentado?
Quais os cuidados que tem tido para com seu lar? Tem buscado saber o que é melhor para seu cônjuge e filhos? Ou tem navegado a deriva, deixando que com o tempo as coisas se encaixam?

Na realidade somos acomodados. Muitas vezes vindo de famílias em que crescemos aos trancos e barrancos chegando onde estamos hoje cheios de vícios e preceitos errados da vida.

Não! Definitivamente não!

Existe uma promessa bíblica para isto, ou seja: “buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas (Mat 6:33) J “, e nestas demais coisas está incluso o nosso casamento. Ao buscarmos a Deus descobrimos princípios que sustentam nosso casamento.

Quando o homem tenta sem a ajuda de Deus, o máximo que se consegue são duas pessoas acomodadas vivendo como irmãos e não uma só carne como a bíblia nos ensina.

Antes de tomar qualquer decisão, Carlos e Joana pensariam duas vezes se soubessem a vontade de Deus para com suas vidas. DEUS ODEIA DIVÒRCIO, e deixou bem claro isto em Malaquias 2:16.

Sei que existe caso e casos, e não devemos generalizar, mas uma coisa é certa, o remédio é o mesmo: Deus! Busque em Deus a solução para sua vida conjugal e para tudo o que pretende fazer nesta vida e será bem aventurado como promete o Salmo primeiro.

Carlos e Joana não se separaram nesta briga, se acertaram com palavras, mas na realidade só adiaram mais um pouco e tentaram mais uma vez sem fazerem algo significativo para salvar seu casamento. Carlos e Joana se separaram?

A resposta quem dará é você mesmo se colocando em seus lugares.

Você se separaria? Ou verdadeiramente pisaria no freio e viraria a direção da vida para uma nova estrada, estrada tortuosa, estreita e esburacada, mas que leva para a vida e vida em abundancia. João 10:10.

Esta em nossas mãos? Sim está. Mas está na hora de tirar de nossas mãos e depositar aos pés de Cristo. (transcrito)


Com carinho fraterno,

♥Helena♥

Namoro Cristão...

Na Bíblia não encontramos absolutamente nada sobre namoro, até porque, os costumes das nações antigas tratavam a relação entre homens e mulheres de forma completamente diferente dos nossos dias. Para inicio de conversa, eram os pais que definiam com quem seus filhos iriam contrair matrimônio. Junta-se a isso o fato de que tal decisão era inquestionável e irrevogável, cabendo aos filhos obedecer a determinação patriarcal.

Hoje os costumes são diferentes. Ao contrário do passado os pais já não possuem influência na decisão com quem seus filhos deverão casar. Na verdade, desde muito cedo os adolescentes são instigados pela sociedade a se relacionarem em namoro, desfrutando assim de uma relação independente e “livre” da influência familiar.

Em virtude da banalização das relações afetivas entre moças e rapazes, não são poucos os casos de adolescentes e jovens que se arrebentaram emocionalmente em uma relação errada. Ora, como já escrevi anteriormente não sou contra as relações de namoro que um jovem possa desenvolver com uma moça. Antes pelo contrário, acredito que relações afetivas entre um rapaz e sua namorada contribuem significativamente para o desenvolvimento de uma auto-estima saudável. Sou contra sim a banalização das relações, sou contra as “ficações” que contribuem para o adoecimento da alma de nossos adolescentes, sou contra o beijar por beijar!

Salomão em sua grande sabedoria afirmou: “Existe um tempo determinado para todas as coisas na vida”. Sim, isso mesmo, na vida existe momentos pra tudo! Há tempo de plantar e tempo de colher, há tempo para abraçar e deixar de abraçar, em outras palavras isso significa dizer que existe um tempo determinado por Deus para desfrutarmos de carinhos, afagos, abraços e beijos de alguém. Em contrapartida, isso significa dizer também que existem momentos na vida, que somos chamados a um momento de reclusão onde outros valores necessários a uma existência plenificada nos são trabalhados.

Caro leitor, creio que o período de namoro deve ser essencial a maturação dos que se gostam. Acredito também que deve ser um tempo de convivência diária, de conhecimento mútuo, além de iniciar um relacionamento mais próximo da família daquele que se relaciona.

Pois é, como afirmei, a Bíblia não menciona absolutamente nada sobre namoro. Na realidade ela nem faz referência a isso. Entretanto, os princípios cristãos que devemos observar quando a santidade e relacionamento pessoal devem ser obedecidos integralmente. Pense nisso! (Transcrito)


Com carinho fraterno,

♥ Helena ♥