segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Saudades Eternas - Sandy (Nossa Pastor Alemão)

Sandy,

Eu ainda guardo recordações de quando saímos para te buscar, lá no Bairro dos Estados, você era pequenininha e desengonçada, mas amamos você de imediato... Te levamos para casa e começamos a cuidar bem de você, você era tão pequena e indefesa e precisou muito dos nossos cuidados...

Você cresceu forte e bonita, foi até "sequestrada", te acharam tão lidna que te roubaram de nós, mas não nos demos por vencidos não, ficamos atentos, e acabamos te tomando de volta quando passaram com você lá na frente de casa... 

Você trouxe muita alegria pra nossa casa e família, nos passeios que fizemos a praia, junto com nossos filhos ainda pequenos e que você aprendeu a amar de forma devitada e fiel, e você ficava no gol, não deixava nenhuma bola passar, era tão alegre brincar com você, Sandynha...

Ai o tempo foi passando e você se tornou membro da nossa família. Teve um tempo em que você foi como que 'emprestada' para ficar numa casa que não era a nossa, você aturou isso por alguns dias, mas qquando menos se esperava, você apareceu no começo da madrugada no portão de casa, arranhando e conseguiu chamar a atenção de quem ainda estava acordado, e segundo eu soube, houve muita emoção e choro e a promessa de que, lá de casa você só sairia para ser enterrada...

Sabe Sandynha, essas últimas coisas eu não presenciei não, eu soube; porque eu estava longe de você mas sentia tantas saudades, meu amor..., sentia falta de você, de cuidar de você e não pude por muito tempo voltar a conviver com você, logo você que eu havia escolhido para fazer parte da nossa familia e a quem dediquei parte da minha vida... Mas as circunstâncias contrtárias nos separaram, Sandy, e eu fiquei somente na saudade...

Quantas e quantas noites eu chorei com saudades de voc~e, lembrando de quando te pedia para dar a patinha e você alternadamente nos presenteava com esse gesto de submissão, obediencia e amor.... Sabe Sandy, você nos amava e provou isso tantas e tantas vezes e eu choro por dentro, choro por fora, sofro por não ter insistido e desfrutado mais da sua companhia, independente dequalquer circunstância adversa...

Hoje aprendi que, haja o que houver, lutarei até o fim para ficar perto de quem amo, pode até ser que eu passe algum tipo de aperto, mas ainda assim, ficarei aqui, perto de quem amo e não sairei até o último dia da minha vida. Pra mim já basta saber que quem amo está por perto, ao alcance do meu abraço, do toque das minhas mãos e da minha voz sendo falada com a troca de olhar; pode ser que eu não volte a viver com quem amo da forma que eu quero, assim como aconteceu com nós duas, mas aprendi que não devo e nao vou me afastar mais de quem amo, os meus filhos, que você também amou, e a minha família, a nossa família, Sandynha!

Sandy, sentirei tnats saudades suas...
Mas me serve de consolo o fato de estar ao seu lado nos seus ultimos momentos, mesmo sem poder ficar ao teu lado na sua hora derradeira, ainda assim, eu sei que você sabe que te amei e te amamos demais..., e se não fiz mais por você, Sandynha, foi porque não pude, porque as circunstâncias me impediram e porque fui covarde..., perdoa, Sandy e lembra somente que o mesmo amor que teive quando te vi entre seus irmãosinhos, é o mesmo amor com que beijei sua testa ontem, quando você estava sofrendo pela falta de ar, e ainda assim, procurando com sua já pouca visão, a imagem, mesmo que distorcida minha e da Kalena, que também ficou o tempo todo te acarinhando, claro que eu imagino que o que você queria mesmo era poder ver os meninos também, e todos nós que te cuidou quando você ainda era bebezinha..., mas infelizmente isso não foi possível também, mas não significa que eles te amem menos hoje, não; o amor nosso por você foi crescendo na medida que você crescia e demonstrava tanta lealdade, fidelidade e amor incondicional por todos nós.

Hoje, te levamos a sua última morada, é um lugar tranquilo, lá no Altiplano, e você foi sepultada entre duas árvores, que faziam sombra sobre você, eu fiquei mais tranquila por isso, porque o lugar que você ficou em definitivo agora, certamente seria um lindo eótimo lugar pra ter criado você, minha Sanduca...., cheio de espaço, verde e sombra..., certamente ali você teria corrido e se divertido bastante em vez do espaço tão limitado onde você terminou sendo criada, espaço que diminuia cada vez mais a cada nova reforma da nossa casa, ams você nunca reclamou, ao contrário, se a gente estava ali, você estava sempre feliz... Você nos felz tão felizes, Sandynha.... e n´so agradecemos ao Pai Celestial por nos ter permitido a sua companhia por todos esses 15 anos, e percebemos que você se agarrou a vida por tanto tempo, mesmo em  meio às enfermidades que atingiram seu corpo na sua velhice, ainda assim, o desejo e o amor pela sua família te fizeram reristir enqutno pôde..., mas nesta madrugada, pelo seu debilitado estado agravado pela velhice e doenças ainda nem diagnosticadas, você não pôde mais se segurar a vida e partiu, pouco tempo depois de termos saído para voltar logo ao amanhecer e acompanhar seus exames..., você ainda nos olhou quando estava indo apra a sua enfermaria..., senti uam espécie de despedida naquele momento, meu coração apertou e doeu muito..., acho que eu já sentia que não veria mais você olhando para nós, ainda com vida...

Você sofreu muito, minha querida, aguentou firme até o fim, até não conseguir mais lutar contra tantas pequenas e grandes enfermidades que te venceram... De você guardaremos as muitas alegrias durante todos esses anos juntas..., e nunca deixaremos de mencionar você quando mencionarmos a história da nossa família,  família que você tanto amou e  a quem tanto se dedicou da forma que sabia..., amando incondicionalmente.

Adeus Sandy...
Que Deus nos ajude a superar essa dor da separação final.
Nós amamos você em vida e continuaremos a te amar sempre, pois você será sempre mencionada e apontada como a nossa "Pastor Alemão" que nos ensinou tantas lições mesmo sem saber falar a linguagem dos humanos.

Te amamos para sempre.
Saudades eternas de sua família.




Com carinho,
Helena Costa

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