sábado, 7 de novembro de 2009

Quando os Filhos Crescem


Há um momento, na nossa vida, como pais, em que nos sentimos órfãos. Os filhos, crescem de um momento para outro.

É paradoxal. Quando nascem pequenos e frágeis os primeiros meses parecem intermináveis. Como pais, nos revezamos à cata de respostas aos seus estímulos nos rostinhos miúdos.

Desejamos que eles sorriam, que agitem os bracinhos, que sentem, fiquem em pé, andem, tudo é uma ansiosa expectativa.

Então, um dia, de repente, ei-los adolescentes. Não mais os passeios com a gente nos finais de semana nem férias compartilhadas em família.

Agora tudo é feito com os amigos da igreja, primos e colegas de universidade e trabalho.

Olhamos para o rosto dos meninos e nos surpreendemos com os primeiros fios de barba, como a mãe passarinho descobre a penugem nas asas dos filhotes. A menina se transforma em mulher. É o momento dos vôos para além do ninho doméstico.

É o momento em que nós, pais, nos perguntamos: "- Onde estão aqueles bebês com cheirinho de leite e fralda molhada? Onde estão os brinquedos do faz-de-conta, os chás de nada, Onde estão aqueles pequeninos a quem contávamos histórias bíblicas antes de dormir? com quem fazíamos os cultos domésticos e a quem ensinávamos diariamente sobre a vida?"

As viagens para a praia e o campo já não são tão sonoras. A cantoria infantil, a disputa pela janela do banco de trás do carro e os eternos pedidos de sorvetes, doces, pipoca foram substituídos pela a conversa animada com os amigos da igreja, colegas de curso e primos, com quem compartilham sua alegria.

Nós pais, nos sentimos órfãos de filhos. Nossos pequenos cresceram sem que pudéssemos precisar quando. Ontem eram crianças trazendo a bola para ser consertada. Hoje são os que nos ensinam como operar o computador e melhor explorar os programas que se encontram à disposição.

A nossa impressão é que dormiram crianças e despertaram adolescentes, como num milagre.

Ontem eles estavam no banco de trás do automóvel, hoje estão ao volante, dando aulas de correta condução no trânsito.

É o momento da saudade dos dias que se foram, tão rápidos. É o momento em que sentimos, que poderíamos ter deixado de lado afazeres sempre contínuos e brincado mais com eles, rolando na grama, jogando futebol. mas houve momentos assim, e muitos momentos bem aproveitados, isso nos consola.

Tempos que não retornam a não ser na figura dos netos que nos compete esperar.

PEço aos pais, que estejamos mais com seus filhos, cada momento com eles e para eles são imcomparáveis e insusbstituíveis, nenhum presente substitui o valor da nossa presença, nenhum salário astronômico pode se comparar a momentos de ensino e conversa com os nossos filhos, nenhuma viagem de férias, nenhum carro zero..., absolutamente nada do que o dinheiro possa oferecer pode sequer se comparar a preciosidade dos momensots em que sentamos no chão com os nossos filhos, escutando as suas risadas e recebendo seus beijinhos, seus carinhos, ouvindo seus relatos, desde os 'ta-ti-bi-ta-ti' das primeiras falas até os 'babados' mais recentes. A existência é breve e as oportunidades preciosas, que não costumam voltar.

Tudo o mais que tenhamos e que nos preencha o tempo não compensará as horas dedicadas aos nossos pequenos, a modelagem do caráter de cada um deles, ao momento em que lemos para eles a Palavra de Deus, ensinando o Caminho a ser seguido, tendo certeza de que, 'até quando crescerem, não se desviarão dele'!

Não economizemos abraços, carícias, atenções porque nosso procedimento para com eles lhes determinará a felicidade do crescimento proveitoso ou a tristeza dos dias inúteis do futuro.

Amemos os nossos filhos cada vez mais. Saibamos discernir quando estão necessitando de um abraço, um carinho, um ouvido disponível e até um conselho amigo. Este acaba sendo o segredo maior de uma família feliz, em qualquer circunstância, uma família realmente INDESTRUTÍVEL.

Deus + Família + Igreja + Trabalho = FAMÍLIA SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS!

Por: ♥MHC♥

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