Acabei de assistir a história emocionante de um menino de 14 anos, chamado Conner, sim, trata-se de um filme americano, mas que muito me emocionou..., até as lágrimas.
O pequeno Conner era órfão de mãe, o seu pai havia viajado para trabalhar em navios, longe, muito longe de sua casa, precisaria passar alguns meses fora e confiou a guarda do seu filho, para a sua mãe, uma bondosa senhora de 62 anos de idade. Connor também tinha um cavalo chamado Flash, era o seu único amigo, pois eles moravam afastados da cidade.
Os dias foram se passando e a situação dos dois, neto e avó foi ficando cada vez pior, sem dinheiro, ela precisou procurar trabalho para manter tudo até o seu filho voltar. Conner queria trabalhar também, mas a sua avó não permitiu, queria que ele se dedicasse somente aos estudos como o seu pai queria, e ele, como menino obediente e muito bom, não insistiu. Percebia todos os dias a sua avó chegar tão cansada em casa, ela não suportou por muito tempo aquele trabalho. Um dia, muito cansada, conversando com seu neto, disse o quanto a sua mãe ficaria orgulhosa de ver como ele se tornou um menino tão bom e atencioso; ela relembrava que, já sentindo que iria morrer, a mãe do Conner se lamentava dizendo: "O que será do Conner?" Ele ouvindo a sua avó falar aquilo, se emocionou muito, pois sentia saudades da mãe.
Infelizmente a avó do pequeno Conner não suportando o peso da idade e o esforço pelo seu trabalho, morreu tranquilamente, deitada em sua cama, enquanto seu neto tinha ido lhe preparar uma sopa. Ele desesperou-se quando percebeu que agora estava sozinho no mundo, pois o seu pai estava muito longe.
Ele procurou comprar o melhor caixão para enterrar a sua avõ que ele tanto amava, mas era muito caro, e os vizinhos só o ajudaram o suficiente para comprar um outro bem barato; não se conformando, ele então vendeu alguns objetos que possuia, mas ainda assim, não conseguiu o suficiente para comprar o caixão; então precisou vender o seu cavalo Flash, seu melhor amigo... Ofereceu ele ao fazendeiro vizinho mas pediu-lhe para ajudar na sua fazenda somente para ficar próximo ao Flash, no que foi atendido.
Seu amigo Flash era muito maltratado naquele lugar, e para salvar o seu cavalo de ser morto, Conner fugiu com ele, e resolveu então ir ao eocntro do seu querido pai. Era muito, muito, muito longe..., ele não tinha dinheiro para viajar até lá, mas mesmo assim, ele resolveu ao menos tentar. Faltava ainda um mês para que seu pai voltasse para casa, mas o Conner não podia esperar, estava sozinho, precisando do seu pai e por isso resolveu procurá-lo.
Passou muitas privações nessa viagem..., muita fome... Viu-se obrigado a bater a porta de uma casa, numa cidade que não era a sua, para pedir comida, pois estava com muita fome. Aquela senhora não somente o alimentou como lhe ofereceu uma ajuda em dinheiro, já que ele não desistiu da idéia de viajar até o encontro do seu pai; mesmo quando ela lhe falou que ele nunca conseguiria chegar ao seu destino em apenas uma semana, e menos ainda montado num cavalo, mas ele não desistiu e respondeu: "Pode ser que eu não consiga encontrar o meu pai em até uma semana, mas não vai ser porque eu desisti." E segui seu caminho.
Finalmente, no dia marcado, ele conseguiu chegar ao navio onde, teoricamente o seu pai estava trabalhando, se informou com um homem que também trabalhava ali, ao que ele respondeu: "Ah ele foi receber o dinheiro, ali." E apontou para uma direção. Quando o menino olhou, viu o seu pai, com a barba crescida e guardando no bolso o pagamento que acabara de receber. Não conseguiu se conter e gritou ainda de longe: 'Papai!"
Aquele homem, que estava morrendo de saudades do seu filho, olhou em volta, era a voz do seu filho Conner, mas como???... Seu filho estava muito longe, não poderia ser ele, isso era impossível, ele era somente um menino...
Mas o garoto continuou gritando, correndo em direção ao seu pai, com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos, repetia, gritando cada vez mais alto: "Pai... Papai...!"
Não restava mais dúvidas, era o seu filho!!!! E correu ao seu encontro e os dois se abraçaram, se abraçaram forte.... Chorando aquele homem perguntou: "Meu filho..., como você conseguiu? Como?" E Conner nada respondeu, somente o abraçou e o beijou... Finalmente tinha encontrado o seu pai!
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Foi essa parte que me tocou mais que tudo. Vi naquele menino a coragem e a determinação dos meus filhos (lágrimas)...
Não consegui ver nada de diferente entre aquele menino (Conner) e os meus filhos, porque eles são exatamente assim: Determinados, corajosos, decididos... E são tão amados..., infinitamente. Eu creio ser essa a força que os impulsiona a serem assim, tão fortes e abençoados.
Não consegui conter as lágrimas quando vi aquele menino abraçando o seu pai, após tantas privações e perdas; certamente se um dos meus filhos passasse pela mesma situação não teriam outra atitude que não fosse ir ao encontro daquele que eles sabem que os amam mais do que tudo na vida.
É isso, é o amor verdadeiro que impulsiona atitudes corajosas assim. Quando sabem com certeza que são verdadeiramente amados, nada representa barreira grande demais para se estar perto...
É isso, é o amor verdadeiro que impulsiona atitudes corajosas assim. Quando sabem com certeza que são verdadeiramente amados, nada representa barreira grande demais para se estar perto...
Como eu os admiro meus filhos!
Como eu os amo...
Como eu agradeço ao Senhor pela vida de cada um de vocês!
Deus os abençoe cada vez mais, meus filhos queridos... Deus os abençoe!
Com amor sem fim.
♥Mamãe♥
Deus os abençoe cada vez mais, meus filhos queridos... Deus os abençoe!
Com amor sem fim.
♥Mamãe♥
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