Ele ainda estava com roupinha de dormir e olhando, olhando..., procurando..., procurando...
Eu me aproximei, vencendo pouco a pouco toda aquela gente jovem encostada no muro da nossa casa e ficava entre eles, mas encostada no muro..., seus olhos encontravam os meus olhos..., naquele momento eu consegui ler tudo o que você pensava, numa sintonia tão fiel e verdadeira que não havia nenhuma dúvida.
Você me procurava e se perguntava: 'Cadê você, mamãe?! Eu sinto falta de quando você me acordava com beijos e me fazia, carinhosamente tomar o banho da manhã, o café já estava pronto, você colocava a mesa e me servia..., era tão bom..., sinto tanta falta de ouvir sua voz me despertando todas as manhãs. Por quê você não faz mais isso, mamãe? O que eu fiz pra que você ficasse longe tanto tempo? Fico meio disperso e meio sem direção quando acordo e não te vejo aqui dentro..., sinto falta dos seus carinhos ao me acordar..., sinto falta do cheiro do café da manhã que você praparava... Qual foi mesmo o motivo que te levou de perto de mim, mamãe?!'
Meu Deus, aquelas indagações emolduradas por aquele rostinho tão carente de mim, me fizeram sofrer, gemer, chorar um choro desesperado.
Você estava menino ainda, como quando tinha a minha presença diária com você...
E enconstada naquele muro que me separava de você, em meio àquelas pessoas, eu gritava no meu silêncio: 'Eu te amo meu filho..., eu sinto tanta saudade..., quero tanto cuidar de você de novo..., me deixa cuidar de você de novo meu filho...' Em meio a um choro angustiado, mas silencioso, eu sentia uma dor aguda, uma dor de saudade..., dor de quem sabe que ainda pode cuidar, que ainda pode ajudar, que ainda pode infinitamente amar..., mas que está sendo impedida por aquele muro, metade tijolo e metade grade..., espremida entre tantas pessoas...
Nossos olhares era a nossa comunicação..., você nenhuma palavra verbalizava, e eu também não, mas nós dois travávamos um diálogo cheio de emoção, trocávamos palavras de amor eterno, apenas com o olhar...., no seu olhar a tristeza de querer o que, por algum tempo. tinha perdido, e no meu olhar o pedido de perdão, incomparavelmente doloroso proque não seguia-se de um abraço, de um toque, de beijos no seu rosto..., eu estava a apenas alguns poucos metros de você, aquele menininho encostadao àquela porta, diante daquele muro do seu jardim, diante de muitas pessoas olhando, mas só conseguindo ver aquela mãe chorosa, arrependida, e com uma imensa vontade de te abraçar.... ai meu Deus, como isso doeu..., como sofri..., como chorei..."
Acordei! Foi apenas um sonho! Um sonho com Kalebinho, meu filho mais novo que voltava a ser criança e reclamava, mesmo sem falar, a minha ausência... Um sonho que me fez acordar com um aperto no peito, e lágrimas nos olhos."
Eu me aproximei, vencendo pouco a pouco toda aquela gente jovem encostada no muro da nossa casa e ficava entre eles, mas encostada no muro..., seus olhos encontravam os meus olhos..., naquele momento eu consegui ler tudo o que você pensava, numa sintonia tão fiel e verdadeira que não havia nenhuma dúvida.
Você me procurava e se perguntava: 'Cadê você, mamãe?! Eu sinto falta de quando você me acordava com beijos e me fazia, carinhosamente tomar o banho da manhã, o café já estava pronto, você colocava a mesa e me servia..., era tão bom..., sinto tanta falta de ouvir sua voz me despertando todas as manhãs. Por quê você não faz mais isso, mamãe? O que eu fiz pra que você ficasse longe tanto tempo? Fico meio disperso e meio sem direção quando acordo e não te vejo aqui dentro..., sinto falta dos seus carinhos ao me acordar..., sinto falta do cheiro do café da manhã que você praparava... Qual foi mesmo o motivo que te levou de perto de mim, mamãe?!'
Meu Deus, aquelas indagações emolduradas por aquele rostinho tão carente de mim, me fizeram sofrer, gemer, chorar um choro desesperado.
Você estava menino ainda, como quando tinha a minha presença diária com você...
E enconstada naquele muro que me separava de você, em meio àquelas pessoas, eu gritava no meu silêncio: 'Eu te amo meu filho..., eu sinto tanta saudade..., quero tanto cuidar de você de novo..., me deixa cuidar de você de novo meu filho...' Em meio a um choro angustiado, mas silencioso, eu sentia uma dor aguda, uma dor de saudade..., dor de quem sabe que ainda pode cuidar, que ainda pode ajudar, que ainda pode infinitamente amar..., mas que está sendo impedida por aquele muro, metade tijolo e metade grade..., espremida entre tantas pessoas...
Nossos olhares era a nossa comunicação..., você nenhuma palavra verbalizava, e eu também não, mas nós dois travávamos um diálogo cheio de emoção, trocávamos palavras de amor eterno, apenas com o olhar...., no seu olhar a tristeza de querer o que, por algum tempo. tinha perdido, e no meu olhar o pedido de perdão, incomparavelmente doloroso proque não seguia-se de um abraço, de um toque, de beijos no seu rosto..., eu estava a apenas alguns poucos metros de você, aquele menininho encostadao àquela porta, diante daquele muro do seu jardim, diante de muitas pessoas olhando, mas só conseguindo ver aquela mãe chorosa, arrependida, e com uma imensa vontade de te abraçar.... ai meu Deus, como isso doeu..., como sofri..., como chorei..."
Acordei! Foi apenas um sonho! Um sonho com Kalebinho, meu filho mais novo que voltava a ser criança e reclamava, mesmo sem falar, a minha ausência... Um sonho que me fez acordar com um aperto no peito, e lágrimas nos olhos."
... Nossa Lena, com conseguiu me emocionar...realmente é incrível a ligação de uma mãe com seu filho. Ultimamente tenho pensado nisso, e cheguei a seguinte conclusão: Se Deus permitiu que sentíssemos esse amor (mãe e filho), tão grandeoso, foi para nos mostrar e ensinar o quanto o Seu Amor é maior ainda, e que Ele nós ama demais, acima até desse nosso amor materno... incrível isso né.... um beijo. Fica com Deus.
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